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Vídeos de Paulo Freire


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Seymour Papert e Paulo Freire  
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O revolucionário educador 

O educador da liberdade 
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A Ética na Educação 
 
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Entrevista - Museu da Pessoa

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Constructor de Sueños


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21 anos da Pedagogia do Oprimido


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Especial Paulo Freire

 

Vídeos do Instituto Paulo Freire


Vídeo Institucional
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Contribuições, Desafios e Diretrizes
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Dia Nacional da Alfabetização 

 

Vídeos sobre os projetos do Instituto Paulo Freire


Projeto MOVA-Brasil

Livro MOVA-Brasil 10 anos 

Angicos 50 anos - Vídeo do MEC

Programa "Osaco, Povo que Educa"


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Projeto MOVA-Brasil - Depoimento



Projeto MOVA-Brasil - Depoimento
 

Metodologia MOVA-Brasil


Presença de Paulo Freire

 

Tecnologia da Informação e Comunicação / Programas e Projetos

O Instituto Paulo Freire entende que as tecnologias da informação e Comunicação desempenham um papel de destaque na sociedade da informação e do conhecimento, que ora vivemos. Nesta perspectiva, alinhado com os princípios do conhecimento livre, copyleft, licenças abertas, e em especial, do software livre, buscou contribuir para a transformação da realidade por meio de programas e projetos relacionados a esta área.

Os projetos perpassaram atividades na área de migração para software livre, digitalização de acervos, até a articulação e intervenção dos pontos de cultura.

Objetivos

  • Contribuir para a transformação da realidade social com o uso de tecnologias da informação e comunicação livres.
  • Realizar programas e projetos específicos do campo da tecnologia e da comunicação.

Público com o qual atuamos

Educadores (as), técnicos (as), gestores (as) e o público em geral.

Nunca, talvez, a frase quase feita – exercer o controle sobre a tecnologia e pô-la a serviço dos seres humanos – teve tanta urgência de virar fato quanto hoje, em defesa da liberdade mesma, sem a qual o sonho da democracia se esvai.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: Um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, p. 68

 

Migração Institucional para Software Livre

Trata-se da migração de software do sistema operacional MS Windows para um sistema livre e do MS Office para um pacote livre. Uma 1ª fase contou com sensibilização/reflexão de natureza filosófico-política acerca do conceito de software livre, elaboração do plano de migração, encontro de avaliação deste plano e constituição da equipe de migração.

A 2ª fase tratou da construção de material didático acerca do programa de manipulação de imagens, instalação do pacote substituto do office nas máquinas com o sistema operacional MS Windows e realização de oficinas técnico-pedagógicas.

Na 3ª fase foi feita a desinstalação do MS Office e instalação do Mozilla Firefox/Thunderbird, além da construção de material didático acerca da distribuição sistema operacional livre. Por fim foi feita a desinstalação do MS Windows, realização de oficinas sobre o novo sistema operacional e instalação da nova versão nos desktops.

Participantes: 70 profissionais (pedagogos (as), historiadoras, filósofas, cientistas sociais, analista de sistemas, técnicos de suporte, gestor de TI etc).
Resultados: Formação dos profissionais acerca da perspectiva político-filosófica do conhecimento e uso de software livres. Migração de softwares proprietários para softwares livres.
Período: de 2005 a 2008.

Centro de Referência Brasil Nunca Mais

O Centro de Referência Virtual Brasil Nunca Mais reuniu e organizou conteúdos históricos da resistência ao regime militar de 1964 a 1985 no Brasil, contendo livros, textos, documentos, vídeos, áudios e imagens.

O projeto teve por objetivos: digitalizar o relatório Brasil Nunca Mais de 1985 na íntegra; publicar na internet o relatório digitalizado através do CRV - BNM  facilitando a pesquisa à distância; reunir um exemplar de cada fonte citada no relatório, compondo uma biblioteca; envolver Centros de Documentação e Acervos Pessoais coordenando os esforços de reunião e digitalização dos documentos no Armazém Memória e fazer o levantamento oral das suas vivências com os participantes do projeto BNM de 1979 a 1985.

Participantes: Acervo disponibilizado eletronicamente, não havendo possibilidade de identificar a quantidade de acessos.
Resultados: Digitalização e publicização do relatório “Brasil Nunca Mais”.
Abrangência: Realização de abrangência nacional.
Parceiros: Grupo Tortura Nunca Mais/SP e FINEP.
Período: 2006 .

Projeto de migração da Revista Viração

O IPF assessorou a Revista Viração no processo de migração para GNU/Linux. Trata-se de uma ONG que tem como missão fomentar e divulgar processos e práticas de educomunicação e mobilização entre jovens, adolescentes e educadores para a efetivação do direito humano à comunicação e para a responsabilidade socioambiental.

Participantes: 20 colaboradores da Revista Viração.
Resultados: Implementação de servidor e migração das estações de trabalho para software livre.
Abrangência: Municipal (São Paulo - SP).
Parceiros: Revista Viração.
Período: 2009.

Pontão de Cultura Ponto por Ponto - Espaço de Comunicação
Compartilhada/ Le Monde Diplomatique


O Instituto Paulo Freire recebeu o título de Pontão de Cultura no final de 2008 para executar o Projeto “Pontos de Cultura Le Monde Diplomatique: uma nova iniciativa de comunicação”, com objetivos de contribuir e potencializar a expressão dos Pontos, bem como ampliar e fortalecer o debate de temas nacionais e internacionais de grande relevância, criando para isso, na edição brasileira do Le Monde Diplomatique – edição Internet, um conjunto de espaços de jornalismo cidadão e colaborativo, voltado especialmente a esse público e à promoção presencial e virtual de formações continuadas e participativas sobre os conceitos, técnicas e tecnologias da Comunicação Compartilhada.

Participantes: Participantes de 1.200 pontos de cultura de todas as regiões do país.
Resultados: 1 - Mapeamento em detalhes os Pontos de Cultura que atuam com Comunicação e os Pontos de Mídia Livre.
2 - Construção, com base neste mapeamento, a Rede Social de Le Monde Diplomatique (em plataforma Ning ou semelhante).
3 - Definição, em diálogo e com base no interesse dos Pontos de Cultura e dos Pontos de Mídia Livre, de um primeiro conjunto de temas de convergência.
4 - Investimento na Educação à Distância. Promover, no período de 12 (doze) meses, até 04 (quatro) (des)conferências virtuais que serão definidas em conjunto com os Pontos de Cultura e Pontos de Mídia Livre, sobre assuntos decisivos relacionados aos temas de convergência.
Este é o objetivo do projeto, como está colocado. Seria o caso de colocarmos notas de rodapé explicativas?
5 - Oferta de subsídios para que os Pontos de Cultura se transformem, nos locais em que atuam, em centros de debate de temas de grande relevância.
Abrangência: Internacional - conteúdo disponibilizado pela Internet.
Parceiros: Secretaria de Cidadania e Cultura do Ministério da Cultura.
Período: 2008 e 2009.

Tecnologia da Informação e Comunicação / Assessorias e Formacões

Entendemos que as tecnologias da informação e Comunicação desempenham um papel de destaque na sociedade da informação e do conhecimento. Nesta perspectiva, alinhado com os princípios do conhecimento livre, copyleft, licenças abertas, e em especial, do software livre, busca contribuir para a transformação da realidade por meio de assessorias e formações.

Entre elas, estão: criação de material didático-pedagógico para a formação acerca de softwares e outros recursos; criação e formação para o uso de portais, sites, hotsites e intranets; cursos, seminários e palestras sobre as temáticas da tecnologia e da educação, conhecimento livre, software livre e educação a distância na perspectiva freiriana e formação, desenvolvimento e implementação de sistemas para a gestão informacional e comunicacional.

Objetivos

  • Contribuir para a transformação da realidade social com o uso de tecnologias da informação e comunicação livres.
  • Ministrar formações sobre temas específicos do campo da tecnologia e da comunicação.
  • Contribuir com a gestão da informação e da comunicação nas organizações públicas.

Público com o qual atuamos

Educadores (as), técnicos (as), gestores (as) e o público em geral.

Outras possibilidades, não incorporadas:

  • Criação de material didático-pedagógico para a formação acerca de softwares e outros recursos.
  • Criação e formação para o uso de portais, sites, hotsites e intranets.
  • Cursos, seminários e palestras sobre as temáticas da tecnologia e educação, conhecimento livre, software livre e educação a distância na perspectiva freiriana.
  • Formação, desenvolvimento e implementação de sistemas para a gestão informacional e comunicacional.
  • Implementação e formação para o uso de redes de informação e comunicação (servidores, telefonia, impressão etc.).
  • Processos de migração do softwares proprietário para software livre.
  • Assessoria para o tratamento e disponibilização da memória institucional de secretarias municipais e estaduais de educação e organizações do terceiro setor.
  • Formação, desenvolvimento e implementação de softwares para a memória institucional, como DSpace, Corisco e Abcd.
  • Desenvolver o site da Secretaria de Educação.
  • Implementar um servidor de e-mails livre para a secretaria
  • Implementar um sistema de gestão da educação no município*
  • Implementar um ambiente de educação a distância para a secretaria
  • Ciclos e Avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
  • Criação de Sistema Municipal de Educação.
  • Desenvolver, junto as duas escolas que possuem laboratórios de informática, o projeto pedagógico de uso de TICs na educação e de educomunicação

 

O problema é saber a serviço de quem eles (os computadores) entram na escola. Será que vai se continuar dizendo aos educandos que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil? Que a revolução de 64 salvou o país? Salvou de que, contra que, contra quem? Estas coisas é que acho que são fundamentais

FREIRE, Paulo. “A máquina está a serviço de quem?”, Revista BITS, vol. 1, n. 7, São Paulo, mai., 1984, p. 6. 

 

 

Processos migratórios do software proprietário para o software livre

Migrar do software proprietário para o software livre não é um processo trivial. Ele requer uma Pedagogia. E na perspectiva freiriana, uma Pedagogia que respeite os saberes prévios dos educandos e que contribua para a emancipação dos sujeitos envolvidos. Nesta direção são realizadas rodas de conversa, formações técnico-pedagógicas, produzidos materiais didáticos e oferecido suporte técnico.

Objetivo: Entre os objetivos centrais dessa assessoria, estão:
- Contribuir para a consolidação de uma cultura da liberdade e da autonomia no âmbito das tecnologias da informação e comunicação.
- Realizar, em conjunto com sujeitos envolvidos, o processo de migração do software proprietário para o software livre.
Participantes: Equipes de instituições públicas ou privadas, de diferentes faixas etárias e funções.
Abrangência: Não há restrição quanto a distância ou abrangência dessa assessoria, podendo sua metodologia ser adequada a diferentes lugares e contextos. 
Resultados: Construção de conhecimentos no âmbito da tecnologia e da comunicação.
Desenvolvimento de materiais didáticos para as formações e uso do softwares livres.
Migração dos softwares proprietários para softwares livres.

Formação e implementação de ambientes virtuais para a educação a distância

Realizar uma prática de educação a distância de qualidade sociocultural e socioambiental é um desafio. A incorporação de princípios como o diálogo e a intervenção na realidade são condições para uma educação fundamentalmente freiriana.

Nessa direção, oferecemos formação teórico-prática para a apropriação de categorias do pensamento freiriano, bem como a formação técnico-pedagógica para a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem, entre outras tecnologias, buscando dar concretude à interação no ambiente virtual.

Objetivo: São objetivos desta assessoria:
- Oferecer formação pedagógica e técnica para educadores na perspectiva freiriana.
- Implementar ambientes virtuais para educação a distância.
Participantes: Equipes de instituições públicas ou privadas, de diferentes faixas etárias e funções.
Abrangência: Não há restrição quanto a distância ou abrangência dessa assessoria, podendo sua metodologia ser adequada a diferentes lugares e contextos.
Resultados: Formação técnico-pedagógica dos sujeitos envolvidos na perspectiva freiriana. Implementação de ambiente virtual para a educação a distância.

Formação, desenvolvimento e implementação de softwares livres com foco educacional

O Instituto Paulo Freire acumulou em sua história a expertise de desenvolvimento de softwares livres para o atendimento de diversas necessidades, não somente de parceiros, como secretarias de educação, mas também internas, no âmbito de sua gestão. Aliado ao desenvolvimento, alinhou a formação técnico-pedagógica para a compreensão dos sentidos destas tecnologias e para a apropriação do seu uso.

Objetivo: São objetivos desta assessoria:
- Desenvolver e/ou implementar aplicativos que atendam às necessidades de parceiros.
- Elaborar material didático adequado às especificidades de cada contexto.
- Realizar processos formativos para o uso destas tecnologias.
Participantes: Equipes de instituições públicas ou privadas, de diferentes faixas etárias e funções.
Abrangência: Não há restrição quanto a distância ou abrangência dessa assessoria, podendo sua metodologia ser adequada a diferentes lugares e contextos.
Resultados: 
- Desenvolvimento e implementação de softwares livres.
- Elaboração de materiais didáticos.
- Formação para o uso das tecnologias implementadas.

Saúde e Meio Ambiente / Programas e Projetos

Os programas e projetos desta área buscam formar sujeitos que cuidam dos outros e do mundo da mesma forma como cuidam de si mesmos e do lugar onde vivem: a rua onde moram, o bairro, o país, o planeta. Desenvolvemos processos educativos que contribuem para o exercício da cidadania ativa, com compromisso social e responsabilidade ambiental.

Nessa perspectiva, atuamos na construção participativa e implementação de propostas curriculares pautadas na transdisciplinaridade e na cidadania planetária, desenvolvemos processos de articulação comunitária que constroem compromisso com a educação por parte de diferentes segmentos da sociedade, realizamos formações de conselheiros de meio ambiente e de educação, entre outros.

Objetivos

  • Desenvolver e implementar currículos que contribuam para a educação integral dos/as envolvidos/as, promovendo a formação de sujeitos responsáveis no âmbito social e ambiental, que exerçam ativamente sua cidadania.
  • Fortalecer a relação entre os conteúdos curriculares e o saber presente na comunidade, aproximando conteúdo das disciplinas da cultura local.
  • Contribuir para a compreensão de pertencimento a uma sociedade que é local e global, interdependente, promovendo atitudes intencionais e responsáveis no sentido de construção de um mundo mais justo e mais solidário, por parte dos diferentes segmentos da sociedade.

Público com o qual atuamos

Comunidade escolar com seus diferentes segmentos, profissionais das diferentes secretarias de governo, em especial da Secretaria Municipal de Educação,  organizações da sociedade civil, empresariado local e representantes de instâncias participativas, como por exemplo, conselhos municipais.

[...] urge que assumamos o dever de lutar pelos princípios éticos mais fundamentais como do respeito à vida dos seres humanos, à vida dos outros animais, à vida dos pássaros, à vida dos rios e das florestas. Não creio na amorosidade entre mulheres e homens, entre os seres humanos, se não nos tornamos capazes de amar o mundo. A ecologia ganha uma importância fundamental neste fim de século. Ela tem de estar presente em qualquer prática educativa de caráter radical, crítico ou libertador.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000, p. 31



“(...) somos fortes e podemos fazer a diferença. Fiquei motivado a participar mais no meu bairro. O trabalho em conjunto melhora a atuação para resolver os problemas ambientais.” 

(participante do Projeto Território Cidadão)

 

Município que educa: ações de mobilização comunitária

O Programa busca contribuir para o desenvolvimento local a partir da identificação, fortalecimento e mobilização do potencial educativo dos espaços e tempos do município e das ações dos sujeitos que ali vivem. Promove a gestão municipal compartilhada, colaborativa, intersetorial e intersecretarial, com ênfase na dimensão educativa das ações praticadas cotidianamente.

Nessa abordagem, a ação educativa passa a ser o fio condutor de diferentes políticas e ações locais. Para isso, os princípios freirianos da educação como prática da liberdade, leitura de mundo, emancipação social, autonomia, sustentabilidade e dialogicidade são combinados a metodologias que incentivam a participação ativa da comunidade e integram os esforços de todos os setores, de forma orgânica e democrática.

Participantes: Comunidade escolar, profissionais da Secretaria Municipal de Educação,  organizações da sociedade civil, empresariado local, representantes de instâncias participativas (Conselhos Municipais e delegados do Programa Orçamento Participativo), magistério público, sindicatos e lideranças locais que  demostraram interesse na proposta.
Resultados: - Aproximação entre os saberes da escola e da comunidade, favorecendo a incorporação deste conhecimento ao currículo.
- Ampliação da articulação entre projetos e iniciativas que já aconteciam dentro das escolas.
- Desenvolvimento de ações de educação integral, articulando movimentos, redes, associações, institutos e projetos que acontecem dentro e fora das escolas. Cerca de 800 familiares de alunos/as participaram de diferentes ações coordenadas pelos integrantes do projeto: oficinas de fuxico, pintura em tecido, boneca de pano, fantoche, pão, bombom, maçã do amor, grupos de ginástica e de iniciação em diferentes modalidades esportivas, dias de brincar no parque, saraus comunitários, cine-debates, rodas de conversa e marcha pelos direitos das mulheres.
Abrangência: Território de abrangência de duas escolas municipais de Osasco-SP, uma localizada na região norte e outra na região sul do município.
Publicações: Livro Município que Educa: múltiplos olhares.
Site: www.municipioqueeduca.org.br.
Parceiros: 
Prefeitura de Osasco.
Período: De dezembro de 2011 a maio de 2013.

    

Educação Para a Cidadania Planetária

Educar para a cidadania planetária significa formar sujeitos que cuidam dos outros e do mundo da mesma forma como cuidam de si mesmos e do seu espaço. O “quintal” do cidadão planetário inclui a rua onde mora, o bairro onde vive, seu município, seu estado, seu país, o planeta. Um cidadão planetário considera a humanidade como sua família, envolve-se na busca pela igualdade social para todos e todas e age com responsabilidade em relação ao meio ambiente, pois se sente integrado à Terra.

Tendo como desafio tornar realidade um currículo que eduque nessa perspectiva, um grupo composto por representantes dos diferentes segmentos de uma escola pública e do Instituto Paulo Freire, pesquisou, desenvolveu e colocou em prática uma proposta curricular que contribuiu significativamente com esse objetivo.

Participantes: Diretamente: gestores, professores, funcionários de apoio, representantes de estudantes e da comunidade (Conselho de Gestão Compartilhada).
Indiretamente: foram envolvidos cerca de 2000 estudantes e 7000 familiares de duas escolas de ensino fundamental.
Resultados: - A equipe escolar passou a reconhecer-se como educadora e pesquisadora.
- O saber presente na comunidade passou a ser incluído no currículo da escola, fortalecendo a relação entre a cultura local e os conteúdos das disciplinas.
- Maior participação da comunidade na escola.
- Elaboração e implementação de instrumental de planejamento e registro pedagógicos intertransdisciplinares, articulados aos conteúdos curriculares previamente definidos pelo município.
- Realização de diálogos com educadores e estudantes de outros países, vivenciando articulações internacionais.
- Publicação do Livro “Educação para a Cidadania Planetária: currículo intertransdisciplinar em Osasco” (2011). (e do livro “Currículo da educação Integral na perspectiva freiriana” (2014) (não publicado ainda).
- Definição de indicadores de qualidade sociocultural e socioambiental da Educação para a Cidadania Planetária.
Abrangência: Nos anos de 2010, 2011 e 2012 o projeto foi desenvolvido em uma escola pública da rede municipal de Osasco-SP e em 2012 foi expandido para uma segunda escola do mesmo município.
Publicações: Livro Educar para a Sustentabilidadelivro Educação para a cidadania planetária e Publicação de Boletins Informativos que registraram o processo desenvolvido e socializaram ações e resultados (em português e inglês).
Site: www.cidadaniaplanetaria.org.br
Parceiros: Município de Osasco
Período: De setembro de 2009 a dezembro de 2012


      

Território Cidadão: formação de conselheiros dos Conselhos Regionais
de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz


O projeto busca desenvolver um processo de mobilização e formação de conselheiros municipais de meio ambiente, de modo a fortalecer a atuação dos mesmos nas ações de educação ambiental e de gestão ambiental compartilhada. Tem como desafio favorecer o exercício da cidadania ambiental, ampliando a possibilidade de participação ativa dos conselheiros na construção de um município mais justo e sustentável.

Nesse sentido, são realizadas formações que têm por base o diálogo, a participação ativa e a ação cooperativa dos envolvidos/as. A metodologia adotada prevê a construção conjunta de propostas de ação nascidas da Leitura do Mundo e de um amplo processo de reflexão sobre a realidade, no intuito de motivar, qualificar e instrumentalizar a participação social relacionada ao meio ambiente.


Participantes: O projeto envolveu representantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES) de São Paulo, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Sustentável da cidade e também moradores da Macro Região Norte 1, interessados em conhecer melhor e/ou contribuir com os Conselhos de meio ambiente.
Resultados: -Contribuição para a atuação qualificada dos Conselheiros de Meio Ambiente;
- Fortalecimento da gestão ambiental compartilhada na região de atuação do projeto, envolvendo os atores sociais que atuam nos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Sustentável;
- Mobilização e sensibilização da comunidade ampliando a integração da mesma às atividades desenvolvidas pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Sustentável;
- Realização de diagnósticos participativos de Educação Ambiental e Gestão Ambiental nas diferentes regiões de atuação do projeto.
Abrangência: Representantes dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz e lideranças da sociedade civil, da Macro- Região Norte 1, que  compreende as Subprefeituras da Freguesia do Ó, Brasilândia, Perus e Pirituba/Jaraguá.
Publicações: Livro Município que Educa: múltiplos olhares, de Paulo Roberto Padilha.
Áudios / vídeos/ sites: Vídeo e site www.territoriocidadao.paulofreire.org
Parceiros: FEMA e  prefeitura de SP.
Período: De junho de 2011 a junho de 2012.


    

Saúde e Meio Ambiente / Redes, Sistemas e Portais

 

Portal Território Cidadão

O projeto Território Cidadão desenvolveu um processo de mobilização e formação de conselheiros municipais de meio ambiente, de modo a fortalecer a atuação dos mesmos nas ações de educação ambiental e de gestão ambiental compartilhada.

A criação desse portal eletrônico teve como objetivo favorecer a socialização de ações realizadas e informações identificadas no território de abrangência do projeto, compartilhar materiais e links de referência, além de publicizar produções do grupo ao longo da formação.

Como o projeto foi desenvolvido em três áreas diferentes da cidade de São Paulo, o portal eletrônico foi também um importante instrumento de interlocução entre os grupos, possibilitando que práticas desenvolvidas por um deles inspirasse os demais.

Link de acesso ao portal Território Cidadão: www.territoriocidadao.paulofreire.org

Rede Social do Programa Educação para a Cidadania Planetária

O Programa Educação para a Cidadania Planetária teve como objetivo desenvolver uma proposta curricular que contribuísse para a formação de cidadãos “planetários”, cidadãos comprometidos com a melhoria da realidade, para além do seu próprio território. Nessa perspectiva, foi desenvolvida uma pesquisa participante, por um período de três anos, composta por pesquisadores do Instituto Paulo Freire e representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar.

A rede social do Programa foi um importante instrumento de articulação entre os participantes, valorização do trabalho realizado e socialização de ações e reflexões do grupo com um público amplo, muito maior do que seu círculo de relações. Além disso, contribuiu com a inclusão dos participantes no universo digital.

Link de acesso ao projeto: www.cidadaniaplanetaria.org.br

Saúde e Meio Ambiente / Publicações

Jogo do Povo que Educa

O programa Município que Educa procura contribuir para o desenvolvimento local a partir da identificação, fortalecimento e mobilização do potencial educativo dos espaços e tempos do município e das ações dos sujeitos que ali vivem. Nessa perspectiva, foi criado o “Jogo do Povo que Educa”.

Por meio de um circuito, os jogadores percorrem o município identificando a diversidade de sujeitos, espaços, instituições, fontes de informação e políticas públicas existentes. E as fichas “Nossa Comunidade”, “Atitude” e “Desafios”, levam os participantes a refletir sobre a vida escolar e comunitária, identificar situações positivas e negativas relacionadas aos princípios de convivência, e provocam as crianças a manifestarem opiniões sobre questões cotidianas, por meio de diferentes linguagens.

“Município que Educa: Inovações em processo”
e  “Município que Educa: Aprendizagens significativas”



Estas publicações foram produzidas no âmbito da assessoria prestada à UNDIME-SP nos anos de 2009 a 2013, com o intuito de contribuir para uma maior qualidade social da educação pública municipal no estado de São Paulo, ampliando e fortalecendo processos educativos comprometidos com os aspectos social, cultural e ambiental da educação.

Nessa perspectiva, foram realizados encontros regionais, centralizados e temáticos, dirigidos a educadores/as e a gestores/as públicos de educação. Todas estas ações e reflexões foram cuidadosamente registradas, dando origem a estas duas publicações, de autoria compartilhada por profissionais dos diferentes municípios que participaram do processo. Ambas são instrumentos de reconhecimento, valorização e publicização do conhecimento produzido.

Educação para a Cidadania Planetária : Currículo Intertransdisciplinar em Osasco



O Programa Educação para a Cidadania Planetária, realizado inicialmente em uma escola do município de Osasco-SP, teve por objetivo desenvolver uma proposta curricular que contribuísse para a formação de cidadãos “planetários”, comprometidos com a melhoria da realidade para além do seu próprio território. Nessa perspectiva, foi desenvolvida uma pesquisa participante, por um período de três anos, composta por pesquisadores do Instituto Paulo Freire e representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar.

O processo vivido e os resultados produzidos, foram registrados e publicizados no livro “Educação para a Cidadania Planetária : Currículo Interdisciplinar em Osasco”, de autoria compartilhada por todos/as os pesquisadores.

 

Saúde e Meio Ambiente / Assessorias e Formações

Mercur – Construindo espaços de aprendizagem

A assessoria contribuiu com a constituição de bases conceituais para os Espaços de Aprendizagem existentes na empresa, fazendo com que passassem a ser ambientes de construção coletiva interdisciplinar. Nesse sentido, foram elaboradas propostas para programas e iniciativas de formação conceitual na área de atuação da empresa (Bem-Estar nos campos da Educação e da Saúde), com atenção às responsabilidades para com o entorno, incluindo orientações de como realizar formações com outros públicos e organizações da rede de relacionamento da empresa.

A metodologia freiriana contribuiu significativamente para o sucesso do projeto, provocando reflexões sobre conceitos já cristalizados. O fato de ser essencialmente dialógica, favoreceu o intercâmbio de ideias e a construção de aprendizagens.

Participantes: Participaram diretamente das formações com o Instituto Paulo Freire, o presidente da empresa, seus coordenadores/as e 100 colaboradores/as de diferentes áreas de atuação. Indiretamente participaram os demais 500 colaboradores existentes, cujas formações foram coordenadas pelos/as colegas incluídos no grupo de participação direta.
Abrangência: As formações foram realizadas na sede da empresa, em Santa Cruz do Sul, mas  colaboradores de vários estados também tiveram oportunidade de participar. Direta ou indiretamente, todos os funcionários da empresa foram envolvidos com o projeto.
Resultados: O modelo “manda/obedece”, como foi chamado pelos colaboradores, perdeu espaço entre os mesmos e deu lugar à busca por maior diálogo e ao reconhecimento aos diferentes saberes. A demanda por “maior sentido” nas atividades cotidianas também foi atendida. Aos poucos, os participantes identificaram estruturas, práticas e conceitos que deveriam ser transformados. Alguns colaboradores passaram a substituir reuniões com pautas predefinidas por encontros que favorecem a participação ativa de novas vozes.
Pessoas que antes não se manifestavam tornaram-se mais confiantes e seguras de seu direito de falar, aprender e ensinar. Antigas relações de trabalho deram lugar a uma metodologia baseada no diálogo, no cuidado e no respeito ao outro, favorecendo a construção coletiva de novas propostas e soluções.
Publicações: Estabeleceu-se uma prática de produção coletiva de materiais de formação, tanto para o público interno quanto para o externo. A produção conjunta de portfólios foi uma estratégia desenvolvida no intuito de fortalecer relações de cooperação e solidariedade entre colaboradores dos diversos segmentos. Esta metodologia possibilita ampliar, sistematicamente, conhecimentos sobre temas relacionados aos princípios orientadores da empresa, aumentando o número de pessoas comprometidas com os mesmos.
Vídeos produzidos: Vídeo localização. 
Parceiros:
Mercur.
Período: de Maio de 2011 a dezembro de 2011.

      

Participação e Controles Sociais / Programas e Projetos

Os projetos aqui apresentados tem como propósito construir não apenas conhecimentos críticos sobre cidadania ativa e democracia participativa, mas sobretudo transformações práticas que ajudem a qualificar os seus espaços e ferramentas, tanto em relação aos seus gestores e servidores públicos, quanto às pessoas e organizações que são mobilizadas e ocupam esses espaços.

Objetivos

  •  Aprimorar o uso crítico de programas públicos de orçamento participativo, por meio do trabalho de formação política.
  •  Construir conhecimentos teóricos, políticos e ideológicos, sobre a posição e o papel da democracia participativa no contexto do nosso regime democrático.

Público com o qual atuamos

Delegados e conselheiros de orçamento participativo.
Gestores e trabalhadores públicos de Coordenadorias/departamentos/secretarias vinculadas ao orçamento participativo.
Gestores e trabalhadores públicos vinculados a políticas públicas de participação e controle social de um modo geral.

 

Democracia participativa e políticas públicas: formas e desafios

Esse curso tem como propósito construir uma reflexão de caráter mais teórico e político sobre a posição e as funções da democracia participativa como política pública, utilizando como objeto mais especificamente o orçamento participativo.

Participantes: Esse curso é voltado sobretudo para gestores e servidores públicos vinculados a políticas públicas de participação e controle social.
Abrangência: municipal/estadual.
Resultados: Elaborar criticamente as práticas de gestão dos governos no que tange às políticas públicas de participação e controle social, por meio da formação política e ideológica dos seus agentes operadores, trabalhadores públicos com funções de gestão, coordenação, mobilização e execução.
Período: 13 encontros de 4 horas cada, divididos em 4 blocos temáticos.

Plano Setorial de Qualificação Social e Profissional
em Economia Solidária (Planseq-Ecosol)


Promover a qualificação social e profissional de trabalhadores/as de empreendimentos econômicos solidários organizados em redes e/ou em cadeias de produção e comercialização por meio de cursos de qualificação Social e Profissional em Economia Solidária,  oficinas de formação de Educadores das Redes de Economia Solidária e Seminários de intercâmbio de experiências entre os empreendimentos  e as  Redes de Economia Solidária.

Participantes: 5137 trabalhadores/as de empreendimentos econômicos solidários, distribuídos em 188 turmas.

Abrangência: Estados que compuseram o projeto: AC, AL, AM, AP, BA, CE, ES, MA, PB, PE, PI, MG, PA, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO. Presença em mais de 120 municípios.
Resultados: Diversidade da área de atuação dos educandos, Participação ativa de jovens do campo e de educandos / trabalhadores.
Fortalecimento e expansão (capilaridade) geográfica das redes.
Estabelecimento de parcerias.
Qualificação dos educandos com abrangência em toda a cadeia produtiva, da produção à comercialização.
Parceiros: Ministério do Trabalho e Emprego, Governo Federal, FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Período: 2008.

      

O Conselho de Gestão Compartilhada em Ação Município de Osasco

Implementar ações de formação com os segmentos de familiares e educandos (as), funcionários de apoio e professores do Conselho de Gestão Compartilhada - CGC nas unidades educacionais de ensino fundamental no município de Osasco e:

- Possibilitar a caracterização das necessidades locais para identificação e encaminhamento das violações cometidas contra a infância e adolescência e das possíveis ações sociais;
- Propiciar a multiplicação dessas ações sociais visando ampliar a rede de proteção para garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Participantes: Famílias, professores, funcionários de apoio e alunos que compõem o CGC, nas 33 unidades educacionais de Osasco.
Abrangência: Em 33 unidades educacionais do Município de Osascol.
Resultados: Divulgação e mobilização para o projeto;
- Leitura do Mundo para identificar a realidade das 33 unidades educacionais de Osasco;
- Formação inicial com os segmentos família, professores, funcionários e crianças, comunidade local nas unidades educacionais e preparação de projetos de intervenção;
- Seminários de integração com todos os participantes do Sistema de Garantia dos Direitos;
- Projeto de Intervenção. Cada uma das 33 unidades educacionais é acompanhada no desenvolvimento de ações que
- visam promover os direitos da criança e do adolescente.
Parceiros: Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Petrobras, Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Educação de Osasco.
Período: 13 encontros de 4 horas cada, divididos em 4 blocos temáticos.


      

Orçamento Participativo Criança: exercendo a cidadania
desde a infância – Município de São Paulo


Implementar ações que favoreçam o aumento e a participação das crianças e jovens na gestão escolar democrática. Integrar as contribuições do OP-Criança ao Projeto-Eco-Político-Pedagógico das escolas e à política municipal, enfatizando a educação como direito da criança e do jovem. Articular ações do OP-Criança com as do Orçamento Participativo da cidade de São Paulo e estimular a criação de órgãos de representação infanto-juvenil e fortalecer os já existentes.


Participantes: Crianças e adolescentes dos 7 aos 14 anos.

Abrangência: 477 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), 06 EMEEs, 21 CEUs da rede municipal de São Paulo/SP.
1º fase, ano de 2003: caráter experimental: Alunos das EMEFs dos 4 Centros Educacionais Unificados (CEUS), Aricanduva, Rosa da China, Jambeiro e Perus.
2º fase, ano de 2004: Unidades educacionais com Ensino Fundamental da rede municipal de educação de São Paulo (477 UEs).
Resultados:Divulgação e mobilização para o projeto;
Possibilitou às crianças e adolescentes das unidades educacionais o exercício da cidadania desde à infância por meio da democracia participativa, para além da discussão orçamentária, oportunizou o desenvolvimento e “aguçamento” de sentimentos que estavam ausentes, como o pertencimento à escola, ao bairro e à cidade, a identificação dos problemas locais e a proposição de soluções numa outra perspectiva: a do reconhecimento e não mais da imposição ou visão de alguém que vem de fora e aponta defeitos ou problemas que não foram identificados ou assumidos pelo sujeito – aluno(a) / comunidade educacional.

Publicações:  Orçamento Participativo Criança.
Parceiros: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Coordenadoria do Orçamento Participativo de São Paulo.
Período: de 2003 a 2004.

      

 

Participação e Controles Sociais / Assessorias e Formações

Projeto de formação para o Orçamento Participativo da cidade de Guarulhos, com o propósito de fortalecer a cidadania ativa, os espaços e instrumentos de participação e controle social, bem como o debate democrático entre a população e o poder público para o exercício do recurso público.

Objetivos

  • Formação de delegados, conselheiros e trabalhadores públicos diretamente ligados à implementação do OP.
  • Alcançar a média de participantes em cada ciclo bianual do programa (aproximadamente 400 pessoas).
  • Construir conhecimento crítico sobre a participação política, o orçamento público, e a leitura problematizadora das realidades sociais.

Público com o qual atuamos

Delegados e conselheiros eleitos pelas 21 regiões da cidade; trabalhadores públicos do Departamento do Orçamento Participativo; Gestão do Departamento.

“Na verdade, nem a consciência é exclusiva réplica da realidade nem esta é a construção caprichosa da consciência. Somente pela compreensão da unidade dialética em que se encontram solidárias subjetividade e objetividade podemos escapar ao erro subjetivista como ao erro mecanicista e, então, perceber o papel da consciência ou do 'corpo consciente' na transformação da realidade”.

Paulo Freire, entrevista ao Instituto de Ação Cultural de Genebra, 1973

Projeto de formação política para delegados, conselheiros e trabalhadores públicos
de Orçamento Participativo - OP de Guarulhos


Promover o conhecimento crítico e a prática cidadã no programa público do Orçamento Participativo, sobre temáticas  como: o ciclo do OP no âmbito do município de Guarulhos, orçamento público, democracia participativa e representativa, a história e as diversas formas de OP no Brasil.

Participantes: Delegados, conselheiros e participantes das plenárias: em torno de 10.500 participantes em cada fase do Projeto.
Abrangência: Municipal
Resultados: Formação inicial e continuada para lideranças locais, delegadas(os) e conselheiras(os) do Orçamento Participativo de Guarulhos, contribuindo para o exercício da cidadania ativa, a ampliação da participação cidadã, a cogestão na aplicação das políticas públicas, o controle social e a transparência, a participação na discussão do Orçamento Municipal e a corresponsabilidade do Financiamento da Cidade, tendo como fundamentação teórico-metodológica o referencial freiriano de educação popular. Assessoria para a equipe interna da Coordenadoria do Orçamento Participativo para o planejamento e execução dos cursos de formação para os participantes.
Publicações: Livro: Orçamento Participativo - Guarulhos: Vivências e Aprendizados (Prefeitura e Guarulhos e Instituto Paulo Freire - 2007); folder de 2011; cadernos de formação.
Parceiro:
Departamento de Orçamento Participativo (por meio da Secretaria de Governo do Município de Guarulhos)
Período: de 2009 a 2015.

      

Formação em Economia Solidária

Esta assessoria tem como objetivo realizar formação profissional de diferentes segmentos da comunidade, tendo como referência a geração de renda e a empregabilidade.

A partir da identificação das especificidades de cada localidade, desveladas por meio da metodologia de Leitura do Mundo, busca-se construir participativamente o currículo a ser desenvolvido. De acordo com a política nacional de integração entre a Educação de Jovens e Adultos e a educação profissional, o currículo desenvolvido inclui, entre outros, temas geradores como a cultura, a diversidade, a economia solidária, o emprego, o meio ambiente, a mulher e a qualidade de vida.

A produção de publicações registra o conhecimento construído e potencializa novas ações.

Participantes: Representantes de diferentes segmentos da comunidade, educandos de formações de jovens e adultos, lideranças comunitárias, entre outros.
Abrangência: Em geral, atuamos em âmbito municipal.
Resultados: Fomentar Empreendimentos de Economia Solidária (EES) – grupos produtivos coletivos por meio dos quais as pessoas, em união, organizam o trabalho, decidem juntas seu caminho, dividem os resultados sem patrão, nem empregados, respeitando o meio ambiente e suas diferenças de crença, de gênero, de raça e etnia. Articulação de redes de produção, comercialização e consumo – as pessoas se organizam para melhorar seu trabalho, realizar compras, melhorar a qualidade do produto, fazer cursos e atividades educativas.Realização de feira de trocas – as pessoas organizam o mercado local para a circulação da produção e do consumo, com uso de uma moeda criada pelos participantes, a chamada moeda social.
Publicações: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 12a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. cap. II, p. 33-42. - GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez. 1998.

 

      

 

Educação e Cultura / Programas e Projetos

Os Programas e Projetos de Educação e Cultura buscam construir processos formativos com o objetivo de transformar a realidade, fortalecendo o ser humano enquanto sujeito histórico, sempre partindo do conhecimento profundo de seus contextos, práticas e experiências.

Vivências teórico-metodológicas em Círculos de Cultura (que permitem a leitura do mundo, o aprofundamento teórico e a elaboração de estratégias de ação), têm possibilitado a recriação permanente do legado de Paulo Freire por meio de formações presenciais e a distância, cursos, oficinas, jornadas, grupos de pesquisa e trabalho, encontros, intercâmbios, seminários, debates, campanhas e fóruns.

Redes e sistemas têm sido desenvolvidos como importantes ferramentas para a atuação, além de terem sido realizadas pesquisas e publicações que contribuem para a educação na perspectiva transformadora.

Objetivos

 

  • Promover uma ampla reflexão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido nos espaços educativos, envolvendo educandos, comunidade, professores, educadores populares e toda a comunidade  nessa reflexão e na transformação das práticas para que a qualidade sociocultural e socioambiental da educação seja socialmente referenciada.
  • Visa a oportunizar aprendizagens significativas à vida dos(as) educandos(as) e à autonomia de todos os sujeitos que participa do processo de ensino e de aprendizagem.

Público com o qual atuamos

Educadores, Educandos (crianças, adolescentes, jovens e adultos), trabalhadores da educação, gestores, Secretarias Municipais e Estaduais de Educação.

E é como seres transformadores e criadores que os homens, em suas permanentes relações com a realidade, produzem, não somente os bens materiais, as coisas sensíveis, os objetos, mas também as instituições sociais, suas ideias, suas concepções.
Através de sua permanente ação transformadora da realidade objetiva, os homens, simultaneamente, criam a história e se fazem seres histórico-sociais

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013 [1970], p. 128

 

Reorientação Curricular do Programa Osasco, Povo que Educa

O objetivo deste projeto foi construir um currículo inovador que oportunizasse aprendizagens significativas à vida dos(as) educandos(as) e à autonomia dos sujeitos, promovendo assim, uma Educação Cidadã, com qualidade social. O processo de reorientação curricular constituiu-se em importante movimento de construção coletiva. Um Grupo de Trabalho formado por professores, supervisores de ensino, membros do Observatório de Educação do Município, formadores do IPF e especialistas de diferentes áreas do conhecimento, formulou uma proposta preliminar de texto que foi objeto de debate por todos os professores das escolas municipais de Osasco. As contribuições foram organizadas, analisadas e incorporadas ao texto que se consolidou como importante referência para o planejamento curricular da rede municipal.

Participantes: Equipe técnico-pedagógica da SE, Supervisores,Trio Gestor das Unidades Educacionais (diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos), 6.000 professores da rede municipal de educação, Representantes dos/as alunos/as (crianças, adolescentes, jovens e adultos), Representantes dos funcionários administrativo e operacional das escolas, Representantes da comunidade escolar (pais, mães, responsáveis pelas crianças, familiares, movimentos sociais, ongs etc.), Educadores/as de Jovens e Adultos e monitores do MOVA-Osasco e Professores especialistas: Inglês, Educação Artística, Educação Física.

Abrangência: Município: Osasco.
Resultados: Participação de crianças e familiares na construção da proposta curricular, com destaque para as pré-conferências e conferência lúdica.
- Amplo debate da proposta curricular em construção: 20 horas de HTPC em todas as unidades educacionais, 2 paradas pedagógicas, 128 seminários de práticas da educação infantil e 112 encontros de formação continuada para professores das séries iniciais.
- Realização do I Encontro Internacional de Educação em 2010 com o tema “Educação para uma vida sustentável, educação como direito humano” e o II Encontro Internacional de Educação em 2011 cujo tema foi “Currículo do Povo que Educa”, ambos contando com a participação de todos os professores e gestores da rede municipal de educação, além de participantes e conferencistas de mais de 10 países.
Publicações: Capa do livro Reorientação Curricular da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Parceiros: Secretaria municipal de educação de Osasco: www.osasco.sp.gov.br.
Período: de 2010 a 2011.

      

Programa Eco-político-pedagógico no contexto do Programa Osasco, Povo que Educa

Tendo como objetivo a elaboração dos Projetos Eco-Políticos-Pedagógicos (PEPPs) de todas as escolas da rede municipal de educação, foi promovida ampla reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios a serem enfrentados pelas escolas, foram sistematizados os “sonhos”, definidas coletivamente prioridades e planejadas ações de cada segmento escolar.

A atualização dos PEPPs se deu de forma processual, articulando-os com as diretrizes da política educacional do município.

Por meio da realização da Leitura do Mundo, informações sobre a escola e a comunidade foram coletadas e discutidas com a coletividade. É importante destacar que o documento final foi sistematizado por grupos de trabalho constituídos nas unidades educacionais com representantes de todos os segmentos.

Participantes: Representantes da comunidade escolar (pais, mães, responsáveis pelas crianças, familiares movimentos sociais, ongs etc.) Representantes dos/as alunos/as (crianças, adolescentes, jovens e adultos) Trio Gestor das Unidades Educacionais (diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos) 6.000 professores da rede municipal de educação. Educadores/as de Jovens e Adultos, Representantes do pessoal administrativo e operacional das escolas Equipe técnico-pedagógica da SE Supervisores.

Abrangência: Osasco.

Resultados: Todas as 136 unidades educacionais da rede municipal de educação atualizaram (ou construíram, no caso das unidades novas) os seus Projetos Eco-Político-Pedagógicos, de forma participativa e dialógica, resultando no comprometimento dos envolvidos em torná-los realidade.
Parceiros: Secretaria municipal de educação de Osasco e Projeto Escolinha do Futuro.
Período: de 2011 a 2012.

      

Exercício da cidadania desde a infância

Fortalecer o exercício da cidadania desde a infância é reconhecer a criança e o adolescente como sujeitos de direitos, capazes de ler a realidade, de sugerir, de construir propostas e planejar ações para intervir no mundo, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento. Podemos aprender, desde a infância, a ser cidadãos e cidadãs participativos.

Durante o desenvolvimento do projeto, centenas de crianças matriculadas nas escolas de Osasco participaram de encontros de formação com o intuito de se potencializar a participação. Os “Grupos Sementes”, constituídos por meio de eleições, com 20 crianças cada, participaram de encontros semanais de formação e desenvolveram atividades cujas temáticas incluíram a construção de princípios de convivência, estudos sobre formas de representação e diferentes canais de comunicação.

Participantes: Os “Grupos Sementes” foram formados, em média, por 2 grupos de 20 crianças de cada unidade educacional, um no período da manhã e o outro no período da tarde, alcançando cerca de 2.000 estudantes.
Abrangência: Município de Osasco.
Resultados:
- Melhoria das condições de exercício da cidadania desde a infância nas unidades educacionais.
- Ampliação da participação das crianças e adolescentes na gestão democrática das escolas.
- Criação de espaços para que as crianças contribuam na construção do Projeto Eco-Político-Pedagógico das escolas.
- Maior divulgação, conhecimento e vivência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Carta da Terra.
Publicações: Gibi do Sementes.
Parceiros: Secretaria municipal de educação de Osasco e Projeto Escolinha do Futuro.
Período: de 2007 a 2012.

      

MOVA-Brasil

Inspirado no Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), criado por Paulo Freire, o Projeto MOVA-Brasil tem como finalidades a inclusão social e a garantia do direito humano à educação, a redução do analfabetismo no Brasil, a geração de trabalho e renda e, com isso, contribuir para a construção de políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A ação pedagógica se desenvolve com base na Leitura do Mundo do(a) educando(a), que busca mapear as situações significativas do contexto em que estão inseridos. Desse processo, surgem os Temas Geradores que orientam a escolha dos conteúdos.

Para garantir a qualidade social do Programa, realiza-se uma formação inicial e formações continuadas dos educadores(as) e coordenadores(as) ao longo do ano.

O projeto busca a parcerias de instituições locais para a oferta dos espaços de formação dos(as) educandos(as) e para a realização de atividades socioculturais.


Participantes: O projeto conta com um quadro de Coordenadores de Polo, Assistentes Pedagógicos, Auxiliares Administrativos, Coordenadores Locais e Monitores (alfabetizadores).
Abrangência: Nove Polos em 10 Estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba e Pernambuco.Atualmente, núcleos e turmas em mais de 200 municípios.
Resultado: Mais de 200 mil educandos alfabetizados.
Publicações: Veja as publicações no site do projeto clicando aqui.
Sites e sistemas desenvolvidos: www.movabrasil.org.br
Parceiros: O MOVA-Brasil é desenvolvido por meio de uma parceria entre Petrobras, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Instituto Paulo Freire (IPF).
Período: 2003/2013 – 10 anos de MOVA-Brasil!

   

Educação e Cultura / Publicações

 

Fichas de estudo para Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC)

Para contribuir com a implementação da Proposta Curricular da rede municipal de educação de Osasco, foram criadas fichas de estudo para reflexão nos HTPCs.

Depois de consultar quais os temas de interesse dos professores, foram criadas fichas de estudo com concepções centrais da reorientação curricular em construção no município: Reunião de Pais/Responsáveis; Relações Interpessoais nas UEs; Diferenças e Inclusão; Brincar e Múltiplas Linguagens; Concepção de Ensino e Aprendizagem; Letramento e Alfabetização; Avaliação e Registro e Educação para a Sustentabilidade.

Este material contribuiu com o processo de formação continuada dos professores, possibilitando às equipes priorizar e articular estes temas de estudo, estimulando o interesse e a participação na construção coletiva do conhecimento.

Coleção de Cadernos Valores e diálogos para uma cidade educadora
Programa Escola Cidadã – Sorocaba


A coleção tem o objetivo de contribuir com a educação integral das pessoas e procura relacionar os temas trabalhados à vida cotidiana. Ela oferece elementos para que diferentes grupos de pessoas e instituições, nos distintos espaços e tempos, reflitam e compartilhem valores e diálogos contemporâneos, indispensáveis à formação cidadã característica da Cidade Educadora.

A coleção é acompanhada de orientações metodológicas, com sugestões de atividades práticas, indicações de vídeos, músicas e outros materiais, que favorecem sua utilização em escolas e comunidades.

Alguns cadernos: Ética; Respeito; Autonomia; Solidariedade; Diálogo; Justiça; Transparência; Integridade; Sustentabilidade; Tolerância; Diversidade; Cultura da Paz; Responsabilidade; Participação; Cidadania; Cidade Saudável e outros.

MOVA - Almanaque

Compreendendo que os jovens, adultos e idosos possuem processos de aprendizagem diferenciados em relação à criança e ao adolescente, principalmente porque trazem para as salas de alfabetização conhecimentos e expectativas de aprendizagens muito diferenciadas e específicas, o Projeto MOVA-Brasil desenvolve materiais que buscam contribuir para o estudo, reflexão e aprofundamento das temáticas nesta modalidade.

Dentre as diversas produções, destacamos o Almanaque, desenvolvido para os educandos e educandas, que dialoga com os saberes de suas culturas regionais, contendo diversos gêneros textuais, informações, atividades lúdicas e temas da conjuntura que subsidiam o educador durante o processo de alfabetização.

 

Educação e Cultura / Assessorias e Formações

As assessorias desta área visam a consolidar a gestão democrática da educação e ressignificar as práticas educativas, tendo em vista o fortalecimento da concepção de educação crítica e o compromisso com a redução do analfabetismo de jovens e adultos.


Realizamos assessorias a instituições públicas ou privadas, comprometidas com a construção participativa de uma educação libertadora.

São realizadas formações para o fortalecimento dos conselhos de escola, oferecidas orientações e contribuições para as políticas públicas educacionais por meio dos processos de construção de planos municipais de educação, realizadas formações iniciais e continuadas sobre alfabetização de crianças, jovens e adultos, além de cursos e oficinas sobre temas diversos, congruentes com a concepção de educação cidadã.

Objetivos

  • Fortalecer a construção da educação na perspectiva crítica;
  • Reduzir o analfabetismo de jovens e adultos no Brasil;
  • Consolidar a gestão democrática da educação.

Público com o qual atuamos

Educadores, Educandos (crianças, adolescentes, jovens e adultos), trabalhadores da educação, comunidade participante dos conselhos de escola, gestores, entidades e movimentos participantes da construção dos planos de educação, Secretarias Municipais de Educação, Secretarias Estaduais de Educação.

A investigação dos temas geradores ou da temática significativa do povo, tendo como objetivo fundamental a captação dos seus temas básicos, só a partir de cujo conhecimento é possível a organização do conteúdo programático para qualquer ação com ele, se instaura como ponto de partida do processo da ação, como síntese cultural.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013 [1970], p. 248)

“Logo, o projeto Mulheres da Paz tem ajudado o grupo e a comunidade, pois vem propondo mudanças e transformações a partir da solidariedade, amizade, orientação sobre direitos e deveres, considerando principalmente o exercício da escuta para conosco e com o próximo.”

Denise Morena de Souza (educadora do projeto Mulheres da Paz de São Bernardo do Campo)

Projeto Alfabetização de Jovens e Adultos e Formação de Educadores

O Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos e Formação de Educadores foi realizado nos anos de 2011 e 2012 com a parceria da Ferrous Ressources do Brasil. O projeto teve o objetivo de contribuir com a redução do índice de analfabetismo nos municípios de Presidente Kennedy (ES) e São Francisco de Itabapoana (RJ), oferecendo espaços de alfabetização e de formação de alfabetizadores de jovens, adultos e idosos, em espaços formais e não formais, numa perspectiva emancipadora e promotora da justiça socioambiental, econômica e cultural. Era  um grande objetivo do projeto fomentar e fortalecer as políticas públicas em EJA nos dois municípios prestando assessoria às Secretarias Municipais de Educação.

Participantes: Coordenadores Locais, Auxiliar Administrativo, Assistente Pedagógica e Alfabetizadores.
Resultados: Quadro abaixo.
Abrangência: São Francisco de Itabapoana/RJ e Presidente Kennedy/ES.
Publicações: Boletim 01Boletim 02Boletim 03Livreto com histórias de VidaAlmanaque 1, Almanaque 2.
Parceiros: O Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos e Formação de Educadores é desenvolvido por meio de uma parceria entre a Ferrous Ressources do Brasil e Instituto Paulo Freire (IPF).
Período: de 2011 e 2012.

   

EJA Osasco

De 2007 a 2013 ocorreu em Osasco um intenso processo de formação de educadores e gestores da modalidade da EJA. Dentre as atividades desenvolvidas, destacam-se  a Reorientação Curricular, que contou com a criação do Grupo de Trabalho da Reorientação Curricular da Educação de Jovens e Adultos (RECEJA), para fazer a Leitura do Mundo da EJA no município, pesquisar experiências exitosas de outras localidades, estudar uma extensa bibliografia sobre a modalidade e elaborar uma nova Proposta Curricular para a EJA Osasco.

Todo esse processo contou com atividades que permitiram a escuta aos principais envolvidos. As formações inicial e continuada, permitiram o aprofundamentos dos saberes dos(as) educadores(as) e gestores(as), acerca das questões metodológicas. Os Encontros de Educandos(as), permitiram saber o que estes sujeitos pensavam acerca da EJA que tinham e da EJA que queriam e os Seminários de Prática permitiram a socialização dos saberes construídos.

Participantes: Na EJA Osasco participaram do processo de formação professores(as) e gestores(as) que atuavam nesta modalidade. Nos encontros de Educandos(as), contou-se também com a presença de pessoas jovens, adultas e idosas beneficiadas pelo Programa. A assessoria do IPF nesta área pode ser oferecida a Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, ONGs, Movimentos Sociais, empresas ou a outras organizações que trabalhem com Educação de Jovens e Adultos.
Resultados: Participaram de formação inicial e continuada, professores(as) e gestores da EJA em  Osasco.
Abrangência: A assessoria e formação da EJA em Osasco, atuou no município abrangendo a totalidade das unidades educacionais da rede que ofertava esta modalidade.
Publicações:Capa do livreto Osasco 50 anos e Capa do Almanaque Histórico.
Parceiros: Prefeitura de Osasco.
Períodos: de 2007 a 2013.

Assessoria e formações para a construção do Plano Municipal de educação
de São Carlos: Projeto São Carlos, Fortalecendo a Educação Cidadã


Foram realizadas formações com o intuito de identificar contribuições, sistematizá-las e elaborar o documento final do Plano Municipal de Educação da cidade.

O processo vivido anteriormente pela rede, com o PME, foi retomado para que houvesse continuidade. Foram desenvolvidas formações presenciais com o grupo que coordenou a elaboração deste Plano, junto com a equipe da Secretaria Municipal de Educação e com assessores do IPF. Uma proposta preliminar do que seria o Plano Municipal de Educação de São Carlos foi apresentada em um encontro presencial. Após as incorporações das contribuições foi gerada a versão final do documento, sendo então enviado para aprovação da Câmara Municipal. O processo foi registrado em um livro que historiciza a construção participativa do PME de São Carlos.

Participantes: Em todo o processo de construção foram realizados encontros, pré-conferências e conferências que mobilizaram todos os segmentos e modalidades de ensino, além de membros da comunidade e entidades parceiras. O grupo coordenador e os assessores do IPF sistematizaram as propostas de todos os participantes que estavam presentes na Câmara Municipal no dia da entrega do texto final.
Abrangência: Município de São Carlos - SP
Resultados:* Sistematização das propostas de todo o processo de construção, culminando na elaboração do texto final a ser entregue para a Câmara.
* Publicação de um livro com o texto final e o registro de todo o processo vivido.
Publicações: Capa do Livro O Caminho e Perspectivas para a Educação de São Carlos.
Parceiros: Prefeitura de São Carlos.
Período: de fevereiro de 2012 a novembro de 2012.

Formações para o fortalecimento dos Conselhos de Escola do Município de Salto-SP

O projeto ofereceu formação inicial e continuada à equipe da Secretaria Municipal de Educação e aos representantes das escolas para o fortalecimento da gestão democrática, visando à melhoria da qualidade sociocultural e socioambiental da educação e à garantia do direito de aprender.

Foi realizada a Leitura do Mundo e feita a devolutiva de seus resultados, a fim de definir os conteúdos para atender às necessidades locais. Depois disso, foram realizadas formações para reorientar as ações das unidades educacionais e da própria Secretaria Municipal de Educação.

Também foram realizados Encontros “Interconselhos”, entre os Conselhos de Escola da cidade, com a participação de todos os professores, as professoras e representantes dos diferentes segmentos escolares, incluindo alunos e alunas do Ensino Fundamental.

Participantes: Diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos, professores e representantes dos diferentes segmentos dos Conselhos de Escola.
Abrangência: Município de Salto - SP.
Resultados: As formações envolveram 1052 participantes.
Parceiros: Prefeitura de Salto.
Período: de fevereiro a julho de 2011.

      

Cursos e oficinas artístico-culturais – Programa Educação Cidadã - Osasco

Os cursos e oficinas artístico-culturais orientaram a construção de estratégias para ressignificar a prática educativa nas unidades educacionais visando melhorar a qualidade social da educação.

Os temas, oferecidos em 2 edições, foram definidos em consulta aos trabalhadores da rede: literatura afro-brasileira e indígena, contação de histórias, espaços comunicativos, cinema, internet na educação, materiais didáticos para a EJA, música, ECA, registro e sistematização da prática educativa, mediação de conflitos, atividades lúdicas na escola, as crianças e a matemática, alfabetização e redação, roda de leitura na prática educativa, fotografia, encadernação artística, jogos, brinquedos e brincadeiras, musicalidade, produção de textos, ritmos afro-brasileiros e ainda, teatro e corporeidade.

Participantes: Participaram dos cursos e oficinas, por livre adesão, fora do horário de trabalho: supervisores, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e funcionários da Rede.
Abrangência: Rede municipal de Educação de Osasco.
Resultados: Mais de 1000 participantes, considerando-se as 2 edições dos Cursos e Oficinas.
Publicações: Capa do caderno de formação, Capa do caderno curso registro e sistematização.
Período: 2010 e 2013.